quinta-feira, 4 de junho de 2009

Passos:cidade predinho?

Alguém tem dúvida que nosso Plano Diretor precisa de uma revisão?






3 comentários:

Secretaria de Planejamento disse...

com certeza, não tenho dúvidas, precisamos trabalhar neste sentido, que 2010 façamos a revisão do nosso PLANO DIRETOR, com a participação e consicentização da sociedade e do governo.

Anônimo disse...

Qual o problemas em se fazer predinhos ?
Não é melhor do que favelinhas ?

Eu estive conversando com o melhor engenheiro e arquiteteto da cidade, este passense de coração e não de nascimento, ele me disse que numa cidade do porte e poder aquisitivo de Passos esse tipo de construção e mais viavel. devido, a economia com elevadores, manutenções e outros itens enumerados por ele.

Agora por favor alguem post um exclarecimento que me prove o contrario.

Ivan Vasconcellos disse...

Em primeiro lugar, os predinhos não são alternativas para favelinhas. O morador da favelinha é de outro padrão sócio-econômico e elas vão continuar existindo,mesmo com os predinhos.
Também não se questiona sobre a viabilidade dos predinhos:são tão viáveis que se proliferam como uma metástase.Do ponto de vista dos moradores, os maiores inconvenientes são a acessibilidade ao último pavimento (quem deixa o carro na garagem sobe até 4 pavimentos pela escada) e a iluminação e ventilação utilizando os vazios quase sempre insuficientes dos projetos).
Mas o maior problema causado pelos predinhos é de ordem urbana, da imagem da cidade. Eles são sempre construídos visando a máxima ocupação possível,não possuem afastamentos laterais, nem áreas permeáveis.Os prédios são colados um no outro, não deixando nenhuma área livre, seja para a água pluvial se infiltrar no solo, seja para as brisas circularem entre os prédios, melhorando a qualidade de vida.Se os predinhos fossem construídos em terrenos maiores, afastados das divisas, deixando áreas livres ao seu redor,não haveria pro que condená-los( No meu ponto de vista, todos deveriam pelo menos prever um poço de elevador). Os "maiores engenheiros e arquitetos" da cidade precisam parar de pensar apenas na lucratividade e viabilidade do negócio dos predinhos e pensarem um pouco no caos que estão aos poucos construindo.